quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Corporacion Dermoestetica

Ementa para hoje: Caras de Bacalhau e Peitos de Frango.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pára, Escuta e Borra-te

Grande avenida, carros rápidos, semáforo verde. A moda tem coisas parvas. Inexplicáveis. Um puto com as calças a cair aproxima-se da passadeira, apressado. É moda de putos, nos dias de hoje, andar com as calças a cair. Ainda não consegui perceber porquê. Nem consegui perceber como é que eles conseguem andar sem que elas caiam. Deve haver um truque. Talvez as prendam a um piercing qualquer. Compram calças caras e nem as vestem decentemente. Julgo que compram cuecas ainda mais caras, porque parecem querer exibi-las. Talvez exista quem ache que é fixe ter cuecas caras e mostrá-las a quem ache que isso é fixe. Devem ser caras por terem isolamento térmico ou aquecimento, para não lhes gelarem as nádegas e o que mais tiverem por ali. Não deve ser pelas cores e padrões, porque ainda não vi nenhumas de jeito. Enfim, de volta ao início... O puto chega à estrada e continua, atravessando-a. Escuto uma buzina, barulhenta a chateada. Repetida. Uma carrinha Mercedes, em velocidade considerável, aproxima-se de um semáforo verde e de um puto parvo com as calças a cair, que se assusta e tenta correr, com as calças mesmo a cair. O Mercedes aproxima-se. O puto salta como um coelho, no meio da estrada, agarrado às calças, que o impedem de correr. O Mercedes aproxima-se, buzinando. O puto salta, salta, salta, e chega ao passeio. O Mercedes passa perto e o condutor diz: "Tens uma mancha castanha nas cuecas." Ai a moda, a moda...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um pedido de desculpas

Mistress C, o meu último post sobre si foi horrível e insensível, fruto da tamanha Inveja que sinto por si e pela sua MAGNITUDE no mundo blogosferico, my beloved mistress!!!
Peço desculpa por corrigir o seu
único erro gramatical ('carnaval') e por ter revelado o seu maior terror: ser ESTÉRIL.
Disponho-me a praticar o BEM para e por si.
(lolç)

Uma Revelação Medonha ou Como se Estraga Apenas uma Casa

Depois de dezenas de anos passados numa cave bafienta a chafurdar na vida privada de Tony Carreira enquanto ouvia Júlio Iglésias em repeat, um detective privado de elevada reputação que prefere manter o anonimato, vendeu por um elevadíssimo valor - "só aceito em 'cash', do you know what i mean?" - uma revelação medonha ao Carapuça Productions: Tony Carreira é irmão de Enrique Iglésias e dos outros 372 filhos de Júlio Iglésias e vice versa (esta última informação teve desconto de 70%).
Ao que parece, nos idos anos 60 (sixties para os amigos), Júlio Iglésias padeceu do que a maioria da população "artística" dessa saudosa década padeceu: consumo excessivo de drogas psicadélicas. Entre outros, os dois efeitos imediatos que este abuso teve no cantor romântico preferido das nossas tias solteironas foi um apelo da natureza e uma indefinição sexual permanente.
Em meados de 1963, o cantor vivendo uma 'trip' causada pelos selos coloridos e pelos comprimidos multiformatos, meteu-se a caminho da Pampilhosa da Serra em busca de um lugar idílico onde pudesse contemplar animais selvagens, respirar ar puro, ouvir português e conhecer uma cara metade que ostentasse um farfalhudo bigode.
Celebrava Março, o primeiro mês do ano pagão, quando conheceu a alma, o corpo e sobretudo o bigode de alguém que o ofuscou com tamanha beleza que, ali mesmo, naquele preciso instante, praticou com ele a celebração da vida, das colheitas e do eterno retorno, junto a uma fogueira e também a um alguidar metálico cheio de malmequeres colhidos ao som dos chocalhos do gado que pastava em liberdade, na manhã daquele lindo dia.
Mais tarde, percebeu que este ser enigmático de bigode farfalhudo, era apenas mais uma mulher tipicamente portuguesa, nascida e criada na Serra, sem gillettes por perto, apenas bom leite e pão. A 'trip' de Júlio passou, muito à base de queijo de cabra e ele regressou ao seu país Natal, com um sorriso maroto e a memória de um bigode.
Nove meses depois, nasce ali na Pampilhosa, no frio mês de Dezembro (décimo mês do calendário pagão) aquele que se iria revelar uma promessa na música ligeira portuguesa: Tony Carreira. Com ele, chega também a primeira lâmina descartável e a televisão a preto-e-branco à Pampilhosa. Os cultos pagãos são deixados de parte e toda população entusiasma-se com o 31 de janeiro e, mais tarde, com a mini-saia e o 25 de Abril.

A PROVA IRREFUTÁVEL: Enrique Iglésias vs Tony Carreira

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mistress C, vai aprender a escrever

Sim, com o teu último post, metes nojo a toda a blogosfera. Não é 'Carnaval' que se escreve, mas sim CARNABALE. És muita burra, pá!
Estou mesmo a ver que, depois de praticares tanto bem com os mais necessitados, ainda vais brincar ao farmville com um milhar de desconhecidos e potenciais pedófilos e depois, ainda não satisfeita, vais fazer coisas para o lar utilizando a técnica do guardanapo e o ponto cruz, enquanto cozes o camaranito.
Só te falta mesmo juntares o trapinho. A tua sorte (e do mundo em geral) é que és estéril.
Se tens pêlos no nariz, faz bem espirrar.
Quem tem um umbigo, não é sem abrigo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

UFA chegou o Carnaval!

Bou praticar o beem ee lebar os incapacitado a ber o mar. Todos mascarado. IUPI.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Perdi um Euro
Um dos meus bens
Perdi um Euro
Quantos tu Tens?
Perdi um Euro
Troco por reféns
Perdi um Euro
E alguns cães
Perdi um Euro
E suas mães
Perdi um Euro
És tu que o tens?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Assim não dá Dr. Mau!

O
Como é que vamos conseguir que as famílias portuguezas (sim, com 'z' à moda antiga) se reúnam em frente ao seu computador familiar para ler e rir com o Carapuça Productions, se o Dr. Mau se mete a escrever palavrões horríveis sem avisar de antemão as criancinhas e os seus progenitores de que o que se segue é um post para maiores de 18?
Assim não vamos lá, Dr. Mau!! Assim - já se está mesmo a ver! - continuaremos a ser esses insensíveis, sem corações, gozões e maus que para aí andam a ferir as susceptibilidades daqueles que nos visitam.
Por favor, Dr. Mau, nunca mais escreva as palavras "latejar" e "orçamento" sem bolinha vermelha. Nunca se sabe quantas crianças - e até famílias inteiras com parentes afastados incluídos!! - irão ser corrompidas caso continue a utilizar palavreado desse...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Num restaurante romântico...

... Mariana e António jantam e conversam. Ela diz...
- Eu gosto muito de música. E tu?
- Eu também. O que é que ouves mais?
- Gosto do Jorge Palma.
- Eu conheço o Jorge.
- A sério?
- Sim. Toquei com ele no Metro de Paris. Há muitos anos.
- Ena.
- De vez em quando estou com ele. Olha, a música "Encosta-te a mim" foi feita uma vez que estávamos juntos.
- Conta conta...
- Estávamos na casa dele, a beber uns whiskies, umas garrafas, e decidimos sair, mas ele estava tão mal que não se conseguia levantar sozinho, e pediu-me ajuda. A cantar.
- Que espectáculo! E o Rui Veloso, conheces?
- O Rui? Sim. Há muitos anos. Ele e o Carlos Tê. Escreveram o "Nunca me esqueci de ti" para mim.
- Não posso...!
- Sim. Grandes amigos.
- E também gosto muito do António Variações. Conheceste-o?
- Eu conheci o António.
- A sério?
- Sim. Ele foi meu colega na escola. E cortou-me o cabelo algumas vezes.
- Foi?
- Sim. Éramos uns malucos.
- E conhecias a Maria Albertina e a Vanessa?
- Sim. Eram minhas vizinhas.
- Uau!
- E acabei por me zangar com ele.
- Foi? E porquê?
- A música do "Muda de Vida" foi escrita para mim.
- Haaa!!! Não acredito!!! E zangaram-se por isso?
- Sim. A música tinha outra letra. Eu não gostei e zanguei-me. Ele acabou por a mudar.
- E como era? Canta.
- Era uma parvoíce. Não quero cantar.
- Vá lá, só o princípio. Para ver se era muito diferente.
- Não sei...
- Vá lá... Eu faço um beicinho...
- Está bem. Só o princípio. Mas depois não falamos mais no assunto.
- Está bem. Prometo.
- Ok. Aqui vai...
Chupa-me a pila
Se não vives satisfeito
Chupa-me a pila
Estás sempre a tempo de gostar
Chupa-me a pila
Não quero viver de pau feito
Chupa-me a pila
Sinto algo em mim a latejar...
Perlimpimpim fui aos pardais
Perlimpimpim oai meu bem
Perlimpimpim eles morderam
Perlimpimpim e eu também