Uma notícia de última hora choca o nosso País: afinal, não são só os nossos velhinhos que sucumbem nos seus modestos lares, negligenciados pelos seus familiares, descobertos anos depois da sua morte por algum acaso imobiliário. Miguel Ângelo, ex-Delfins, foi descoberto morto na sua própria casa pelo seu ex-colega de banda e amigo, Fernando Cunha.
Ao que o Carapuça Productions conseguiu apurar, o amigo deslocou-se à casa de Miguel Ângelo com o intuito de o convidar para mais uma reunião póstuma da banda, reunião essa que iria originar a derradeira e sublime tournée: "Delfins cantados por ex-Delfins".
Não tendo respondido ao toque da campaínha, nem tão pouco respondido à senha "Quando alguém nasce...", cuja resposta seria de esperar na ponta da língua "... nasce Selvagem!", Fernando arrombou a porta da cozinha e deparou-se com o seu amigo mumificado, no sofá.
Uma fonte do Hospital de Cascais assegurou que, pelo estado de Miguel, é bem provável que já estivesse morto há vários anos, desde a sua participação no programa televisivo Cantigas da Rua.
Segundo uma fonte da Polícia Judiciária, suspeita-se que alguém o tenha mumificado para se aproveitar da sua imagem e ganhar algum dinheiro. À pergunta: "E como é que esse vil ser fazia nas alturas em que era necessário meter Miguel ângelo a cantar?", a PJ foi peremptória: "Temos quase a certeza que o Fernando Pereira está metido nisto, mas não podemos avançar com quaisquer detalhes, para já...".
Segundo uma fonte da Polícia Judiciária, suspeita-se que alguém o tenha mumificado para se aproveitar da sua imagem e ganhar algum dinheiro. À pergunta: "E como é que esse vil ser fazia nas alturas em que era necessário meter Miguel ângelo a cantar?", a PJ foi peremptória: "Temos quase a certeza que o Fernando Pereira está metido nisto, mas não podemos avançar com quaisquer detalhes, para já...".