Porra! Até a Polícia chegou ao acidente antes do Orçamento de Estado (e ele próprio é o acidente).
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Da prateleira...
Suede - Animal Nitrate
http://www.youtube.com/watch?v=YWqLMOKuJ40
The Stone Roses - Love Spreads
http://www.youtube.com/watch?v=xYFK1R-wUwg
Red Snaper - Hot Flush
http://www.youtube.com/watch?v=o5KWNeU8Wv0
Morphine - Buena
http://www.youtube.com/watch?v=yNEYKrFJgRo
Barry Adamson - Black Amour
http://www.youtube.com/watch?v=AIKDvuBfxr4
http://www.youtube.com/watch?v=YWqLMOKuJ40
The Stone Roses - Love Spreads
http://www.youtube.com/watch?v=xYFK1R-wUwg
Red Snaper - Hot Flush
http://www.youtube.com/watch?v=o5KWNeU8Wv0
Morphine - Buena
http://www.youtube.com/watch?v=yNEYKrFJgRo
Barry Adamson - Black Amour
http://www.youtube.com/watch?v=AIKDvuBfxr4
domingo, 24 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Al Quaveda - As Explosões Massivas
Este será o nome do próximo filme da Carapuça Productions. Rodará em torno da história de um livro escrito por um árabe alentejano que permanece anónimo (por razões que vos parecerão óbvias), e que descreve os planos da Al Qaeda para a destruição da Barragem do Alqueva, com o objectivo de, inundando o Alentejo, o reflorestar. É a prova de que, também nesta cooperativa agrícola radical existe vontade ecologista. Como é apanágio dos nossos filmes, o sexo explícito gratuito fará parte da trama. Grande parte dela. A grande maioria. Digamos que aparecem umas imagens de Alqueva no início, algum sexo na Aldeia da Luz, também um pouco de sexo junto a uma árvore, uma explosão ao longe, água do rio a correr, árabes alentejanos a terem sexo nessa água, e, no final, outra árvore. Entretanto, sexo. Muito boa fotografia.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Exercício Mental de Identificação Própria ou Bolas de Merda
Esta manhã, enquanto se cruzava comigo na sala, uma barata perguntou-me porque me levantava cedo todos os dias. Esta pergunta, tão profunda, afectou todo o meu dia. Fez-me pensar na realidade. No facto de passar a vida a tentar convencer-me, e aos outros, de que faço muitas coisas, quando todos sabem que nada faço. Esforço-me por parecer importante, por acreditar que se preocupam com a minha opinião ou com o que faço ou digo. Sou como a barata. Um parasita. Vivo dos restos que caem no chão, do calor do frigorífico, nos canos de esgoto. Mas finjo ser um escaravelho. Passo os dias a juntar merda para fazer bolas que depois exibo como trabalhos de grande importância. Quase me consigo convencer que convenço os outros de que sou útil. Até a barata sabe como sou. Afinal, porque raio me levanto eu tão cedo quando nada tenho para fazer? Mas, no fim do dia, depois de quase me chatear com tudo, concluo que é assim a Vida. Tanta coisa, e vai sempre dar ao mesmo. Mexa-me mais, ou menos, o resultado será sempre igual. Previsível. Tal como eu, um pouco de Nada. 0/1000=0. Assim, decidi convidar a barata para dormir comigo no quentinho da cama, não sem antes lhe oferecer um pouco de compota de mirtilho para cear, e convidar para ir curtir para um país com Sol. Já amanhã.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Hoje violei uma lei. Esperei por ela, escondido. Esperei horas. Ela atrasou-se, não sei porquê. Quando apareceu, escondi-me. No escuro. Na sombra. Na floresta. Na selva nocturna, onde animais noctívagos erram na procura de matar. A fome. O cio. De sangue e carne. De cheiros quentes e húmidos. A morte. O sexo. Enquanto ela se aproximava, o meu coração tentava saltar pela boca. Todo o meu peito estremecia. Ouvia a batida na minha cabeça. Pensei que também ela poderia ouvir e fugir. Mas ela aproximava-se. Cantarolando. Sem imaginar que eu estaria ali. Sem imaginar o que iria acontecer. Aproximava-se. Cada vez mais. Coloco a máscara. Mais perto. Quase... Quase... Está quase... É agora... Salto para a frente da velhota, abro o casaco, exibo-lhe o meu corpo nu e fujo. Foi bom. Amanhã passo um Stop sem parar antes.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Epá,
aquilo na China é uma maravilha: toda a gente anda na rua de olhos fechados e ninguém tropeça em nada!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
2010 - Odisseia no Chaço
Um filme.
Um fabuloso elenco: três actrizes completamente desconhecidas em bikini no banco detrás, sem cinto-de-segurança; dois actores musculados e sem t-shirts que ninguém quer conhecer, nos lugares da frente.
Um cenário idílico: uma bomba de gasolina; um centro de inspecções automóveis; uma auto-estrada.
Uma trama extraordinária e avassaladora: o pânico após 30 km's a 110 à hora na reserva; um talão de portagem que voa pela janela; uma operação stop depois de uma festa académica; uma ligação directa e um auto-reboque clandestino.
Um final que deixa uma dúvida trágica no ar: terão coragem de mandar o 127 para o abate e comprar um impessoal e vaidoso punto?
Um filme.
Uma gloriosa produção Carapuça Productions.
Uma década que jamais será igual.
2010 - Odisseia no Chaço.
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