Pensava eu que, quando as pessoas vão às feiras (aquelas das terrinhas, montadas por alguns dias, à pressa, muito à pressa, por pessoas sem responsabilidade, sem formação - talvez com umas cervejas ou uns tintos a mais e com as ferramentas erradas -, no espaço livre onde ainda ninguém construiu uns prédios ou umas vivendas, e com a obrigação de vistorias feitas, muitas vezes, de véspera, muitas vezes, sob pressão política, e por técnicos, muitas vezes, também eles, sem formação no assunto) com a ideia de andarem nos carrocéis mais rápidos, mais rotativos, mais estonteantes, mais malucos, mais estrambólicos, mais torcicólicos, mais ultra-moleculares, pretendem sentir que voam a sério, que atravessam o espaço, que entram numa nova dimensão, em várias, que fumaram umas porras ilegais depois de beberem uns shots e tomarem uns comprimidos e uns pós marados... Afinal, quando aquelas trampas caem por terra, queixam-se? Claro. São enganadas. Acreditam que as coisas funcionam. Infelizmente, esquecem-se em que país estão. Deviam existir avisos. As pessoas deviam ter a noção de que jogam Roleta Russa. Pode não sair. Mas pode sair. Como a gripe. E os que estão de fora, a ver? Huuum!
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