quarta-feira, 9 de setembro de 2009

banal idades

Não tenho. Nada de mais. Ou de menos.
Percebo. Agora.
O caruncho rói a mesa ruidosamente.
As formigas atravessam a casa como se nada fosse.
Os gatos fazem tudo no quintal.
Ali. Onde nem poderei ser enterrado.
As casas ficam.
Os vizinhos vêm. E vão.
São poucos dias. Aqueles em que os filhos se lembram.
Rotinas antigas. Os velhos ficam pelas ruas.
Bah!
Esta vida. É usar e abusar. Até cair para o lado.
Temos de ser nós a assar o frango.

Sem comentários: