Hoje violei uma lei. Esperei por ela, escondido. Esperei horas. Ela atrasou-se, não sei porquê. Quando apareceu, escondi-me. No escuro. Na sombra. Na floresta. Na selva nocturna, onde animais noctívagos erram na procura de matar. A fome. O cio. De sangue e carne. De cheiros quentes e húmidos. A morte. O sexo. Enquanto ela se aproximava, o meu coração tentava saltar pela boca. Todo o meu peito estremecia. Ouvia a batida na minha cabeça. Pensei que também ela poderia ouvir e fugir. Mas ela aproximava-se. Cantarolando. Sem imaginar que eu estaria ali. Sem imaginar o que iria acontecer. Aproximava-se. Cada vez mais. Coloco a máscara. Mais perto. Quase... Quase... Está quase... É agora... Salto para a frente da velhota, abro o casaco, exibo-lhe o meu corpo nu e fujo. Foi bom. Amanhã passo um Stop sem parar antes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Não és homem, não és nada...
Hoje passei o Stop sem parar e atropelei a velhota. A mesma. E ela reconheceu-me. Atropelei-a outra vez. Eheheh.
Enviar um comentário