Madrugada de lua cheia. As sombras das árvores servem de esconderijo aos animais nocturnos que emitem sons e esperam encontrar um par ou uma vítima. Ao longe, uma luz em movimento e um ronco de motor interrompem a calma sinfonia campestre, aproximando-se rapidamente. No meio de um ronco maior, bem mais perto daqui, sons de pneus que guincham no asfalto são seguidos de estrondos e ruídos de troncos de árvores e vidros que são quebrados, e logo se impõe o silêncio. Bernardo, que ali se encontrava a caçar ilegalmente, corre para tentar perceber se há sobreviventes. Começa a perceber, com a sua lanterna apontada, as formas de um automóvel retorcido em torno de uma velha e grande árvore, uns bons 20 metros afastada da estrada, num ponto mais baixo que esta. Aproxima-se, esperando encontrar o pior, mas nada vê. Ninguém no carro. Nem por perto. Sobe, de volta à estrada, e olha para o chão. Escorrega em algo junto à estrada e cai numa pequena poça de água, mesmo na curva. Vem um tubarão e atira-se na sua direcção. No momento em que tudo parece ir terminar para o caçador furtivo, surge o Incrível Hulk que acaba com o bicho.
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Esta é uma das possíveis cenas finais do filme que estamos a terminar neste momento, que prepara já a sequela, com a presença de diversos super-heróis que se encontram no desemprego, e que, neste momento, se encontram já entre nós, a aprender português, nas novas oportunidades.
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