Mais uma vez a ver tv. A 2 mostra-nos que a heroína começou por ser vendida pela Bayer como um medicamento, na altura, em frasquinhos de vidro com a indicação de que não criava habituação. Giro, não? Muita responsabilidade. Aposto que foram todos presos e a empresa já não existe. Pfff! Quando se aperceberam do erro grosseiro era já muito tarde. Fácil de produzir, tornou-se um grande negócio ilegal mundial. De imediato. Vemos, depois, como o povo do Afeganistão vive da agricultura, quase exclusivamente das papoilas de onde se produz a heroína, por não ter outra forma de sobreviver. Os militares destroem-lhes culturas inteiras, à pazada, mas ninguém lhes dá outra hipótese de trabalhar. Resultado: pedem a protecção aos Talibans, e estes passam a ficar com parte dos lucros das vendas, para financiamento dos seus actos. Para além de acharem que distribuir aquele produto pelo mundo ocidental é um forma de Jihad. Será, certamente uma das mais fáceis formas de desperdiçar e matar milhões de vidas. Só o Afeganistão produz mais 30% de heroína do que a que "faz falta" em todo o planeta. Se descobrirmos que há vida em Marte, poderemos enviar-lhes, imediatamente, carregamentos. No mundo inteiro, os governos de muitos países gastam fortunas, dos contribuintes, no combate ao tráfico e uso de drogas, no tratamento de viciados, na protecção e tratamento de pessoas agredidas por viciados, e tudo o mais que sabemos (sem mencionarmos a transmissão de doenças por seringas e etc). O dinheiro que milhões de pessoas ganham, no mundo inteiro, seja apenas para sobreviverem ou para terem muito mais do que aquilo que alguma ver poderão gastar na vida, mesmo que sejam gastadores massivos, vem da droga. Você não conhece ninguém que o faça, pois não?
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