O meu braço direito não me quer mais
Diz que o trato mal
Com ele, quer ir a mão
O indicador aponta-me como culpado
Dizem que trabalham demais
O braço esquerdo está solidário comigo
A mão esquerda dispôs-se a segurar a direita
O ombro direito não sabe mais o que fazer para o evitar
O pescoço começa a ceder
Propus dar-lhes mais descanso
Usar mais o lado esquerdo
Este não gostou
Agora, tenho as duas mãos nos bolsos
Uma para descanso
Outra por amuo
Escrevo, então, com o nariz
Que em tempos me caiu e teve de ser reposto
Vou tentar escrever com os pés
adkim nlaoconmsigop
nekmjm p+ort soknbtrassd
1 comentário:
Nas duas últimas frases os pés tentaram escrever:"Assim ñ consigo. Nem por sombras."
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